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O Argolão

O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre .....

As minhas bóias

Já há algum tempo que andava a magicar como começar a construir bóias tipo peão para a pesca e enquanto não arranjei um bocadinho para me puder debruçar a sério sobre o assunto, não descansei!Como tal pus mãos à obra e começei por procurar em casas de materiais de bricolage o que era indispensável para elaborar as bóias e que o custo final não fosse demasiado dispendioso, em comparação com as bóias que se adquire em lojas de pesca.

Cesto(em processo)

Construção de um cesto para recuperação do pescado em certas situações......

El Solitário

Em tempo de vacanses, decidi ir passar o tempo á pesca para ver se enganava algum sargote.
Com as águas um bocado barrentas mas a abrirem, o vento soprava de sueste com alguma itensidade e a ondulação também do mesmo quadrante, tudo junto reunia condições para uma boa pesca, mas os maganos trocaram-me as voltas.
Numa manhã inteira e depois de tentar com variadas iscas, o unico que veio foi este menino que não resistiu a um belo lombo de sardinha!!!
Ao longe não parecia, mas na balança acusou nada menos que 1,530 gr.
Se calhar deu ordem aos outros para irem para casa que estava um sacana em cima da rocha á espera deles.

Aqui fica a foto do solitário.

Um abraço e até breve.

Aproveitar o feriado.....

Um feriado é sempre um dia óptimo, sobretudo quando o aproveitamos para uma sessão de pesca...... e à bóia claro!!! Como tal lá fui pôr o material de molho mais o meu parceiro Roger.



Costuma-se dizer que " de manhã é que começa o dia", ora bem!!! ....... para aproveitar a maré que hoje era excelente, por volta das sete da matina encontrámo-nos para beber o cafézinho da ordem e de seguida rumarmos ao pesqueiro.


Chegados ao local, reparámos que as condições eram boas e sem perder mais tempo começámos a montar o arsenal de guerra!!


Nos primeiros lançamentos não havia qualquer sinal, mas como a maré ainda enchia, era uma questão de esperar por eles. Foi o que sucedeu ao fim de uns vinte e cinco minutos, sinto uma cacetada que veio a resultar numa boa captura de sargo perto do quilograma. Momentos depois o Roger também efectuou uma boa captura de sargo idêntica, o que me deixou alegre e optimista, mas.........


A verdade é que ao longo da manhã as picadas não foram muitas, o que apesar de tudo se revelou bom por dois motivos.
Primeiro, é que não houve peixe pequeno para estar sempre ali a picar na isca e a desfazê-la, á excepção de um pouco acima da medida que veio embuchado e segundo, das poucas picadas que sentimos resultou sempre em capturas de peixe razoável.

Já no final, um sarguito veado abocanhou a isca e fez-me abrir o drag do carreto para ouvir a tal musiquinha e claro, depois teve que vir para cima................... a cesto claro!!!!
Pesou só 1,700kg


Apesar de não ter sido uma manhã muito produtiva, mesmo assim no resultado final a qualidade superou a quantidade, o que não foi mau!!

Um abraço e até breve.

Interdição de pescar na Fortaleza

Fortaleza interdita à pesca desportiva


A pesca lúdica está proibida na fortaleza de Sagres por determinação da Direcção Regional da Cultura (DRC). A medida foi implementada na segunda-feira passada, depois de no domingo ali ter morrido um pescador amador, de 38 anos (ver apoios). Neste momento apenas podem pescar na fortaleza pescadores profissionais, residentes em Vila do Bispo e com cartão emitido pela DRC, a entidade responsável pelo monumento.

Isso mesmo foi confirmado ao CM pelo director regional da Cultura, que esclareceu tratar-se de uma medida "provisória", tomada por razões de "segurança". "Estamos a aguardar as conclusões de um estudo para melhorar as condições de segurança da pesca lúdica no promontório. Mas, até lá, entendemos que não devemos deixar praticar ali actividades perigosas, sobretudo por parte de quem não conhece bem a zona", referiu Gonçalo Couceiro.

A solução poderá passar pela colocação de redes nos pesqueiros, como já acontece no Parque do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, mas nada está decidido.

A medida foi recebida com surpresa e indignação por parte dos muitos pescadores lúdicos que ali costumavam ir. "Trata-se de uma injustiça e de uma discriminação", acusou Daniel Porfírio, de Portimão, que pesca na Fortaleza "há 48 anos". "Agora nem me deixam lá entrar, o que é incompreensível. Se é por causa do perigo de acidentes então deviam também fechar as estradas, que é onde morre mais gente", observou ainda o pescador.

MORTES DUPLICARAM ESTE ANO

Este ano foram já oito as mortes de pescadores lúdicos ou de mergulhadores registadas na zona da Costa Vicentina. Os corpos de duas das vítimas continuam desaparecidos (uma caiu na Ponta dos Arquivos, em Vila do Bispo, e outra nas Pias Altas, Aljezur), referiu ontem ao CM o comandante da Capitania do Porto de Lagos, Marques Pereira, segundo o qual se registaram ainda dois feridos.

No ano passado ocorreram quatro mortes e em 2006 apenas duas. Registo ainda de um ferido, em cada um desses anos.

Quanto a acidentes com banhistas, utentes de praias ou pessoas em passeio, registaram-se este ano, naquela zona, três casos mortais. Uma das vítimas, um turista alemão que caiu na zona do Forte do Beliche, Sagres, em Fevereiro passado, continua desaparecida.

PORMENORES

QUEDA FATAL

O pescador lúdico que morreu na tarde de domingo na fortaleza de Sagres, vítima de uma queda da falésia, era de Almancil, Loulé. Estava acompanhado por um amigo e caiu de uma altura de cerca de 40 metros. Foi arrastado pelo mar, de onde foi resgatado o corpo.

ACESSO

O acesso à fortaleza de Sagres por parte de pescadores lúdicos era, até esta semana, concedido de forma gratuita apenas a residentes do concelho de Vila do Bispo. Os restantes tinham de pagar entrada.

SEM INFORMAÇÃO

A Autoridade Marítima (AM) não foi informada da interdição à pesca lúdica na Fortaleza: "A AM não tem qualquer intervenção no caso, sendo o acesso àquele espaço exclusivamente da responsabilidade da Direcção Regional da Cultura", referiu uma fonte.

Fonte: correio da manhã

Não sei qual é a conclusão que se pode tirar depois de ler esta noticia, mas para mim sinceramente não sei o pensar!!!

*Será que os pescadores da Vila do Bispo que pescam nas mesmas condições não estão sujeitos aos mesmo perigos que os outros que lá cairam e perderam a vida ???

Uma coisa é certa, são pessoas como os outros e não estão livres do mesmo perigo!

*Só podem pescar "Pescadores profissionais" e com cartão emitido pela DRC ???

Não me lembro de haver cursos especiais para atribuição de licenças de pesca ludica profissional no qual lhes dá acesso exclusivo e que permitem pescar em determinados locais sendo a Fortaleza de Sagres um deles!

*Quais são as vantagens e no quê é que esta classificação os distingue dos outros chamados de pescadores amadores ???

Que eu saiba, não há lá bancos com cintos de retenção nem outro meio que lhes possa asegurar que podem pescar em segurança. Decerto que todos os que lá pescam estão sujeitos a situações de risco e não existe vantagens que lhes possam garantiar o regresso a casa com vida. Isto é como tudo na vida, cada um tem que ter consciência daquilo que está a fazer.

*Se é para interditar que seja para todos, não é com medidas de pura descriminação que vão resolver a situação.

Pesqueiro novo

Hoje foi um dia em que não houve pressa para pescar, pois a maré dava tarde e como eu e o meu parceiro de pescarias (Roger) tinhamos o dia inteiro para pescar, a escolha do pesqueiro fez-se nas calmas.

Após observarmos alguns pesqueiros, reparámos que as condições eram idênticas em todo o lado e como tal decidimo-nos situar num que para mim era novidade, mas que para o meu amigo Roger era bem conhecido.




Tinha tudo para ser um dia daqueles.

Com água mexida, sem vento e a maré a começar a encher fomos montando a tenda e afim de algum tempo começámos a pesca.

Mesmo com engodo, o peixe não era muito mas lá se ia sentido alguma coisa, ainda apanhámos uns peixes, alguns até bem bons mas assim que o engodo acabou e o sol se escondeu, foi tiro e queda, peixe nem vê-lo.

Até fiquei com boa impressão do pesqueiro, porque o peixe que mais acusou na balança, tinha a medida ideal do tabuleiro do forno para acompanhar com batatinhas, hehehe...

Um abraço e até breve

Testes a linhas

Muitos de nós temos predilecção pelas linhas X ou Y, pelos bons resultados que temos obtido com as mesmas, mas por vezes desconhecemos a verdadeira autenticidade do produto.

No entanto podemos encontrar no mercado uma grande diversidade de linhas de pesca, umas mais acessiveis que outras e é frequente alguns de nós adquirirmos uma determinada linha pelo que lá está escrito, o que por vezes pode ser uma ilusão, dado que algumas delas quando na hora da verdade são postas á prova, deixam no ar certas dúvidas em relação á sua qualidade.

A Eftta (European Fishing Tackle Trade Association) realizou testes a algumas linhas e podem ver o resultado nesta tabela.

Já marcam presença

Com uma semana cheia de boas oportunidades para pôr as canas de molho, não hesitei em ir alguns dias com o meu parceiro Roger, observar o mar para verificar se as condições eram favoráveis e me permitiam passar um bocado do tempo á pesca, quanto mais não fosse só para matar o vicio.

1º dia

A água até tinha bom aspecto, um bocado aberta mas com alguma ondulação o que originava aquela oxigenação, mas..... tornava-se evidente ao longo de alguns lançamentos e alterações de montagem, que o peixe não dava qualquer sinal.

Mais tarde apareceram uns amigos que também já tinham estado noutros pesqueiros e a história era a mesma, "peixe só na praça" e com eles traziam um balde de sardinhas para engodo. Logo depois quando começou a cair as primeiras colheres de engodo ..... começaram a aparecer cardumes e cardumes de cavalas que tomaram conta de nos dar trabalho e como tal foi quem mais pôde apanhá-las.

Resultado: cavalinha escalada na brasa com azeite e alho.


2º dia

Tratámos de ir arranjar aquele isco muito famoso que só se encontra por estas bandas, que é o Ralo e depois como já era tarde fomos logo de seguida á procura de pesqueiro, a maré já tinhas uma quantas horas de enchente e decidimos experimentar um pesqueiro onde houve relatos por parte de amigos pescadores submarinos que havia lá algum peixe e assim foi.

Dirigimo-nos ao local e as condições pareciam boas, excepto o vento que soprava com alguma intensidade o que nos dificultava um bocado, montámos o material e bóias para dentro de água.

Logo nos primeiros lançamentos começaram a sair uns peixes bons e a coisa parecia bem encaminhada e continuámos durante algum tempo a sentir picar e de vez em quando lá vinha um. Não fosse termos ido um bocado já tarde pescar em relação à maré, julgo que o resultado teria sido mais positivo, porque depois de começar a vazar, o peixe deixou de colaborar mas ainda assim o resultado foi bom por que ainda sairam peixes de 600gr.





Ontem ainda fomos experimentar um bocado, mas o vento soprava com bastante intensidade e era muito dificil pescar naquelas condições, ainda tirámos algum peixe, mas nada de especial.

Apesar de tudo foram dias muito bem passados, porque a pesca não é só apanhar peixe, serve também como escape á rotina do dia-a-dia.

Um abraço e até breve.

Agora tá bem sim....!!!!

Hoje para variar, a seguir ao trabalho arrumei a trouxa e ála .....a caminho da costa para ver se dava pra "spinar".

Cheguei á zona olhei e as indicações eram boas (para quem está com a febre toda, as condições são sempre boas.. hehehe), excepto este vento forte do quadrante norte que parece que veio para ficar. Mas lá fui eu, engatei um passeante e zás pra dentro de água, lançando...lançando e nada, resolvi mudar de poiso.

Lá ia tentando a sorte sempre com aquela esperança e num lançamento efectuado, algo investiu na amostra mas falhou e a adrenalina começava. Lançei novamente para a mesma zona e levo uma mocada na amostra e senti que algo ficou lá.

Era um robalete pequeno sem medida que veio dizer que os pais tinham saido e que de momento só estava ele.....foi devolvido ao seu habitat, após eu lhe tirar esta foto que ficou como recordação......... pode ser que um dia o volte a encontrar com mais uns quilinhos, quem sabe!!!




Um abraço e até uma próxima.

Nada mal, para estreia......

Pois é, hoje como tinha disponibilidade deu-me na tola pegar no material de spinning e resolvi dar uma volta pela costa, para ver como eram as condições para esta modalidade.

A água estava meio tapada com muitas algas á superficie, o que não era bom sinal, o vento de sudoeste fazia-se sentir com alguma intensidade e começei logo a pensar que devia ter ficado em casa, mas como já tinha chegado até ali, não custava nada experimentar, ao menos ficava com o cheiro da maresia na venta e assim foi....
Era final do dia, a maré vazava e por isso tinha umas poucas horas até ficar a seco. Procurei uma pedra ilhada mais alta e pus-me lá em cima....... a fraca ondulação impedia-me de animar a amostra como pretendia, mas depressa fui-me habituando a coordenar os movimentos consoante o mar me deixava......... e ao 2º lançamento levo uma mocada na amostra e fiquei a pensar se estava a ver bem!!!!!.... quando a cana começa a trabalhar, pensei " já está" e fui trabalhando o peixe, era uma avária com 600gr......nada mal, para estreia.




A alegria em mim, era de tal forma que andava com água até á cintura e nem me lembro se a água estava fria ou quente!!!
Coloquei o peixe numa poça e fui outra vez á carga, na esperança de aparecer uma parecida ou um primo dela...... e depois de ter feito uns 3 lançamentos, levo outra mocada que me leva a amostra....... este puxava mais um bocadinho e tive que trabalhá-lo com o drag.... era uma avária com 900gr.




Ainda fui á procura de um primo que pudesse andar por ali, na esperança de encher de adrenalina, mas a pesca estava feita.

Sinceramente..... fiquei bastante contente pelo resultado, pelo facto de estas serem as minhas primeiras capturas no spinning. Espero que venham mais momentos destes!!!! Um abraço.

Mais um treino

Hoje como não havia nada para fazer decidi mais o meu colega Roger ao final do dia ir treinar e tentar obter resultados. O mar estava calmo com vento fraco e tinhamos umas 2/3 horas para nos entreter, lançamento prá li, lançamento para acolá e os maganos devem ter pensado " estes pichotes ainda têm muito que aprender "........... e ao fim de um bocado o Roger ia fazendo a sua estreia com um choco, bom......foi a risota total, ainda tentou outra vez mas o choco deu meia volta e tchau.



Ao fim ao cabo ainda deu para eu aprender como se faz o "Walking the dog" com um passeante da Riversea que me agradou bastante, sinceramente fiquei contente por observar a maneira como a amostra faz aqueles zig-zags, agora é uma questão de práctica e insistência.



O meu comparça também ficou contente, tirando a parte que o choco lhe trocou as voltas. O que interessa acima de tudo é que apesar dos resultados não serem os esperados, ao menos podemos sempre anotar algumas referências para podermos melhorar o nosso desempenho.


Para a próxima há mais......grade claro. Um abraço.

Fui picado..........

Todos os dias se vê muitos aderirem a esta modalidade contagiante "spinning", que apesar de render muitas grades, por vezes pode também compensar com boas capturas. Há tempos já tinha experimentado, mas aborrecia-me ir sozinho e como não obtive resultados desisti. Agora como o meu comparça de bóia pra variar anda-me a picar para o acompanhar, lá me rendi e decidi adquirir mais algumas amostras para ir treinando.


Flashminnow 130MR American shad


River2sea Rover 128 HA-16R


Vamos lá ver como vai correr, mais que não seja pelo convivio e pela paisagem que é sempre bonita de se observar, depois digo como foi, um abraço.

Revista nº 2 "O PESCADOR"


Já se encontra á venda em qualquer ponto do país o numero 2 da revista "O Pescador" com mais um leque de artigos bem elaborados com o contributo de alguns amantes deste desporto.



Aproveite para dar uma olhadela no artigo sobre a Dourada, vai ver que vale a pena.

Matar saudades

Após 2 anos e alguns meses de ausência a um desporto/hobbie, que foi por onde começei a dar os meus primeiros passos no contacto com a pesca e que me marcou desde os 11 anos, decidi aceitar um convite de um amigo(Roger) que me pediu para o acompanhar numa caçada submarina.


Sinceramente valeu bem a pena, não só pelo resultado da caçada que até não foi mau, mas também para matar saudades de ver a beleza que o fundo do mar possui, que é espectacular.

Revista " O PESCADOR"

É uma revista inovadora sobre um desporto lindo que é a pesca onde qualquer aficcionado, poderá adquiri-la em qualquer banca, não perca. Entretanto aqui fica a capa principal.

Para mais infoemações, consulte também o blog da revista.
http://www.revistaopescador.blogspot.com/

Uma noite de convivio

Pois é, como elas (douradas) andam ai, ontem decidimos ir testar a nossa sorte.

Como a baixa-mar dava cedo, logo pela manhã, passei na casa do Pedro Costa (Tosta), para irmos apanhar isco, que era a primeira vez que íamos efectuar tal tarefa, se bem que já tínhamos algumas indicações, mas a teoria não é tudo e lá seguimos.


Fomos até á Espargueira (Alvôr), levámos uma forquilha (utensilio mais adequado para evitar cortar o isco quando se cava) e estávamos inclinados a procurar a "borracheira", famoso isco característico pela sua dureza, impedindo que se desfaça logo na primeira investida e que ultimamente tem dado boas provas na captura de douradas. Fartámo-nos de cavar e já quase no final, lá começámos a apanhar algumas, juntamente com coreano, minhocão, tripa e minhoca da areia, que para quem nunca tinha apanhado, foi um bom resultado.


Combinada a pescaria para as 19h30, assim fomos para o pesqueiro, mas faltava ainda o Cintra que acabaria por vir um pouco mais tarde. Começámos a pescar por volta das 21h00, o vento era fraco de noroeste e com a maré a encher, esperava-se bons resultados. Entretanto como o Cintra tinha trazido umas bifanas e uma chouriça daquelas tipo caseiras, fomos petiscando e falando sobre a vida. No segundo lançamento que fiz, ferrei uma douradinha com 0,5kg e ficámos a pensar "está a começar bem", o Cintra ainda tirou um sargo pequeno e até às 02h00 da manhã, não saiu mais nada.


Elas não apareceram como esperávamos, mas o melhor de tudo foi mesmo o petisco que estava um mimo e o convivio que é sempre um factor, muitissimo agradável na companhia de amigos.

A Dourada


Ouvi dizer que elas andam ai e algumas até de bom porte, mas ainda não tive tempo para lhes fazer uma visita este ano, então decidi colocar aqui, um tópico que tem como objectivo, descrever melhor este magnifico peixe.



Nome Científico: Sparus Aurata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Sparidae


Caracteristicas
È um peixe de corpo oval, bastante elevado e comprimido. Perfil da cabeça regularmente convexo e pequeno. Boca baixa, um pouco inclinada. Com Lábios espessos, possuindo uma forte dentadura, composta por 4 a 6 dentes caniniformes em cada maxila, seguidos posteriormente por dentes mais obtusos, que progressivamente se tornam molariformes e se compõem de 2 a 4 filas, (dentes nas duas filas exteriores mais fortes).



Possui Branquiespinhas curtas, 11 a 13 com 7 ou 8 inferiores e 5 (raramente 4) a 6 superiores. Barbatana dorsal com 11 espinhas e 13 ou 14 raios moles (segmentados). Barbatana anal com 3 espinhas e 11 ou 12 raios moles. Possui entre 73 a 85 escamas ao longo da linha lateral. Coloração: cinza prateada com uma grande mancha preta por cima do opérculo e sublinhada por uma zona avermelhada e claro a inconfundível mancha dourada, pela qual ficou conhecida, entre os olhos contornada por duas zonas mais escuras (menos visível nos jovens).



Distribuição Geográfica

È uma espécie comum no Mar Mediterrâneo, presente ao longo das costas Atlânticas orientais da Grã-Bretanha ao Senegal, e rara no Mar Negro.



Habitat & Biologia

Os adultos chegam a aparecer até os 150m de profundidade, mas geralmente habitam zonas até aos 30m, preferindo fundos rochosos, também com alguma vegetação e em fundos arenosos com alguma posidónia. Sendo uma espècie que tolera vários niveis de salinidade, na Primavera muitas vezes ocorrem em águas salobras( lagoas costeiras e estuários).
Reproduz-se no Inverno, geralmente a partir de Outubro a Dezembro. È um peixe sedentário, solitário, encontrando-se por vezes em pequenos cardumes. Muito sensivel a temperaturas baixas, sendo o seu limite letal minimo de 4ºC. Esta espécie é hermafrodita protândrica, ou seja, atinge a sua maturidade como machos em 2 anos de idade(20-30cm) tornando-se depois em fêmeas em 2-3 anos(33-40cm), mas nem todos seguem este padrão, porque alguns atrasam ou nunca alcançam a reversão do sexo, possivelmente devido a sua relação social com o meio ambiente e factores genéticos.


Alimentação

Alimenta-se de peixes pequenos, mas as suas preferências são os moluscos bivalves e crustáceos.
Ex: Mexilhão, Lingueirão ou Navalha, Caranguejo.







* A última vez que as apanhei, já foi há dois anos e foram duas, uma com 1,500kg e outra com 2,400kg de noite ao fundo com lingueirão, que devido á maneira como elas se debateram, me deixaram com um sorriso de orelha a orelha.


Até breve, um abraço.

Um dia de pesca

Hoje foi dia de mais uma jornada de pesca.

Combinei com o amigo Roger, para irmos fazer uma pescaria até á costa norte, a maré como dava tarde, decidimos que não valia a pena levantar muito cedo e assim aproveitava-mos para ficar no choco mais um bocado.
Por volta das nove e pouco, cheguei a Lagoa para ir buscar o Roger, que por incrível que pareça, conseguiu estar a horas no ponto de encontro e até já tinha tomado o pequeno-almoço, duas vezes.
Tomámos o café da ordem e partimos até á costa norte.
Quase a chegar á Carrapateira, notámos que o vento está forte e como tal, vai ser um dos factores a ter em conta para a escolha do pesqueiro, mas não iria ser o único factor….
Pois é, quando lá chegámos e como é normal nesta altura do ano, notou-se a presença de alguns carros, mas os pescadores, eram mais que às mães!!
Bem, tínhamos de ficar nalgum lado e como tal começámos á procura de pesqueiro.
Lá conseguimos encontrar um sítio baixo, mas o vento, esse, é que se afirmava que nem tão cedo se iria.
A água estava óptima para que o peixe lá andasse, mas como a maré estava muito escorrida, decidimos esperar um pouco, até que enchesse mais.



Entretanto, fomos preparando o material e como tinha adquirido um fluorcarbono novo, decidi experimentá-lo para saber se era um elemento chave para fazer equipa com o meu fiel Mirage da Yo-zuri.



Já era tempo de pôr as canas de molho e começámos a iscar o famoso ralo, para começar.
A água mantinha-se boa e á excepção do vento forte, havia condições para o peixe aparecer.





Nos primeiros lançamentos, o ralo vinha tal e qual como foi, decidimos experimentar a gamba, para testar os apetites do peixe, mas a bóia nem se mexia e partimos para os moradores (tipo caranguejos eremitas), mas……..
Após algumas horas, estava visto que tínhamos escolhido mal o dia para a pescaria, era daqueles dias que nós dizemos “devia ter ficado mas era em casa”. Então decidimos partir em busca de outro pesqueiro, desta vez mais a sul (Sagres).





Chegámos a Sagres e como o estômago já pedia alimento, parámos num café para comer uma bucha e depois iríamos partir á procurar de pesqueiro.
A água estava lusa(limpa), o vento ali também se mantinha forte e claro com umas condições destas, notava-se perfeitamente que os pescadores eram muito poucos.
Mas como tínhamos tirado o dia para a pesca, fomos á procura de um pesqueiro mais abrigado do vento e onde a água mexesse mais.
Acabámos por encontrar um, que nos agradou e toca de meter o material na água.


Logo no primeiro lançamento o Roger engata logo um sargote com umas 300gr, o que era um bom sinal!
Lançamento para ali, lançamento para acolá e lá se engatava daquelas medalhas, como nós chamamos aqueles sarguetes que só têm os olhos, que logo devolvíamos á água.
O tempo passava e o peixe digno de se ver, nada!!

Com a tarde quase toda passada e a maré cada vez mais escorrida, era tempo de arrumar a trouxa e rumarmos a casa, pois tinha chegado ao fim, mais um dia de pesca, que mesmo sem o factor importante dar o ar da sua graça, tinha sido um dia espectacular muito bem passado na companhia de um amigo e á beira-mar.

Enfim, melhores dias virão.

Campanha sobre Risco de Circulação em Falésias

GOVERNO CIVIL DE FARO PROMOVE CAMPANHA SOBRE RISCO DE CIRCULAÇÃO EM FALÉSIAS
27 Fevereiro 2008

Pois é, lá passados uns quantos anos e um "número" de mortes nas falésias, é que se lembraram que tinham de tomar uma atitude, ora leiam o comunicado:

O Governo Civil do Distrito de Faro vai promover uma campanha de sensibilização sobre o risco de circulação em falésias da região. A medida foi anunciada hoje pela Governadora Civil, Isilda Gomes, após uma reunião com responsáveis do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), Autoridade Marítima, Protecção Civil, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve e os presidentes das Câmaras Municipais de Vila do Bispo e Aljezur.


De acordo com a Governadora Civil, a campanha será dirigida a turistas e residentes, especialmente pescadores lúdicos, de forma a prevenir incidentes em locais de risco. A intervenção, a ser lançada na imprensa, hotéis e postos de turismo, sob a coordenação do Governo Civil de Faro, visa identificar as zonas perigosas da costa algarvia e envolverá todos os organismos com preocupações nesta área, como o ICNB, a CCDR, Câmaras Municipais, Protecção Civil e Autoridade Marítima.

“Pretendemos lançar uma campanha maciça, que seja acessível a todos os residentes e turistas, de forma a conhecerem as zonas perigosas”, disse Isilda Gomes, garantindo que o projecto irá avançar até ao próximo Verão, com a colaboração dos referidos parceiros, havendo já um compromisso de apoio financeiro por parte do Governo Civil, da CCDR, da Região de Turismo do Algarve e das Câmaras Municipais de Vila do Bispo e Aljezur, concelhos onde se regista maior incidência de acidentes em falésias.

A Governadora Civil alerta ainda para a necessidade de maior responsabilidade e civismo por parte dos utentes das zonas rochosas.

“Cada um de nós tem de ser um agente de Protecção Civil e é essa mensagem que também queremos transmitir. A nossa região oferece condições para ser desfrutada com segurança e se todos tiverem conhecimento e consciência dos riscos, é possível evitar acidentes”, frisa Isilda Gomes.

fonte: Governo Civil de Faro

Concurso de Pesca de Mar

Vai-se realizar no próximo dia 02/Março(domingo), mais um concurso de pesca desportiva, do Sporting Clube Lagoense.



Concentração - 06.45 horas (Rocha Brava) junto ao lago.

Saída para os pesqueiros - 07.00 horas

Controlo e Encerra - 13.00 horas
(SERÁ DESCLASSIFICADO O CONCORRENTE QUE NÃO ENTREGUE O CARTÃO ATÉ ÀS 13.00 HORAS)

Benagil


Escadinhas


Organização
A) O concurso terá lugar entre Benagil e Escadinhas (Carvoeiro)
B) O concurso será disputado individualmente por todos os pescadores desportivos que sejam ou não federados.

Inscrições
A) As inscricções poderão ser feitas na sede do Sporting Clube Lagoense até ao dia 01 de Março (sábado).
Inscrição de sócios - 12.50 peixes
Não sócios - 15.00 peixes (almoço incluido)

Actuação dos concorrentes
A) Os concorrentes só poderão pescar com uma cana e dois anzõis.
B) O concorrente pode continuar a captura de um exemplar pescado antes do final da prova, embora esteja retirando depois do encerramento.
C) O pescado não poderá ser apresentado dentro do recipiente com água, devendo estar em bom estado de conservação sem mutilações que impeçam a classificação da espécie.
D) O pescado, que não se encontrar em bom estado de conservação aquando da pesagem, será retirado.
E) Será desclassificado todo o concorrente que pratique qualquer acto anti-desportivo.

Pesos
A) O vencedor será aquele que apresentar mais peso (peso minimo 150g).
B) Não conta para a classificação geral: Cavalas e Liças.
C) Liças e Cavalas, terão classificação á parte do prémio especial.
D) Não admitidas espécies sem escamas. EX: Moreia, Safio e Caboz.

Prémios
A) Individuais e especiais (maior exemplar).
B) Medalhas para todos os concorrentes.

Classificações
A) As classificações finais serão apresentadas aos concorrentes depois de elaborada a pesagem do pescadode todos os concorrentes. Em caso de igualdade o desempate é feito por sorteio na presença dos concorrentes.

Júri
A) Compete ao júri a classificação dos concorrentes, interpretação deste regulamento e resolução de qualquer caso omisso.


Acidentes
A) O Sporting Clube Lagoense declina toda a responsabilidade pelos acidentes que eventualmente possa acontecer.

NOTA: Nenhum concorrente pode apelar com base no desconhecimento
deste regulamento.

Cantinho da Pesca

Como tive o dia livre e não tinha mais nada para fazer, resolvi criar este meu cantinho, onde vou relatar as minhas lides na pesca, com e sem amigos, quer sejam boas ou más, tentarei sempre dar a conhecer as minhas pescarias ou chibos(grades) a todos aqueles que adoram desfrutar deste prazer que é a PESCA.

Gosto de pescar ao fundo(surfcasting), de barco(embarcada), mas ultimamente tenho-me virado mais para a pesca á bóia.

Espero que gostem, porque eu de certeza que hei-de gostar de partilhar as minhas pescarias, quer seja com ou sem peixe, hão-de ser sempre jornadas de pesca bem passadas.

"Há mar e mar, há ir e voltar"

A Segurança na Pesca

Vou começar a abrir este blog com um tema, que julgo na minha opinião, ser uma das mais importantes condições para que uma jornada de pesca, possa começar e acabar num dia lindo, passado á beira-mar, que é a SEGURANÇA NA PESCA.

Bem diz o ditado "Quem vai pró mar, avia-se em terra".

Quer isto dizer que, antes duma jornada de pesca, o pescador tem que se precaver ou seja:

* Antes de mais, saber quais os condições meteorológicas que vai fazer na zona para onde pensa ir pescar.

* Convém também, descansar umas horas antes de partir para a pesca, vai-se sentir muito melhor quando estiver a pescar e o corpo agradece.

* Munir-se de vestuário e calçado adequado, ás condições, que é para depois não dizer" na caminha é que eu estava bem".

* Tente arranjar um amigo para lhe fazer companhia, é sempre agradável.

* Levar sempre aquele lanchinho, porque mais tarde ou mais cedo, o bichinho vai começar a roer e não é só do mar que o pescador enche a barriga.

* Levar o material necessário (canas, carretos,anzóis,etc), para que depois, quando chegar ao pesqueiro, não diga" epá, esqueci-me das bóias em casa!".

* Se fôr conduzir, tenha atenção á estrada e não tenha pressas em chegar ao pesqueiro, que o peixe não tem hora marcada.

* Uma vez lá chegado ao sitio, se ainda fôr de noite, é sempre melhor esperar que nasça o dia, pois terá melhores condições para acessar ao pesqueiro.

* Observe o mar e as suas condições, situe-se num pesqueiro onde se consiga mover em condições normais, de preferência , abrigado do vento e da ondulação (são duas das principais causas que todos os anos têm tirado a vida a alguns pescadores), a altura do pesqueiro, deverá também ser tomada em conta, se fôr uma pessoa com vertigens, o melhor mesmo é procurar um pesqueiro mais baixo, não facilite.




* Uma vez que já está nas perfeitas condições para começar a pescar, desfrute desse tempo que está em contacto com o mar, pois mesmo que não apanhe nada, tenho a certeza que será sempre um dia bem passado.



E não se esqueça, não há peixe nenhum neste mundo, que valha a vida de uma pessoa, por isso não arrisque.

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