Autor

Arquivo do blogue

.

O Argolão

O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre .....

As minhas bóias

Já há algum tempo que andava a magicar como começar a construir bóias tipo peão para a pesca e enquanto não arranjei um bocadinho para me puder debruçar a sério sobre o assunto, não descansei!Como tal pus mãos à obra e começei por procurar em casas de materiais de bricolage o que era indispensável para elaborar as bóias e que o custo final não fosse demasiado dispendioso, em comparação com as bóias que se adquire em lojas de pesca.

Cesto(em processo)

Construção de um cesto para recuperação do pescado em certas situações......

Uma noite de convivio

Pois é, como elas (douradas) andam ai, ontem decidimos ir testar a nossa sorte.

Como a baixa-mar dava cedo, logo pela manhã, passei na casa do Pedro Costa (Tosta), para irmos apanhar isco, que era a primeira vez que íamos efectuar tal tarefa, se bem que já tínhamos algumas indicações, mas a teoria não é tudo e lá seguimos.


Fomos até á Espargueira (Alvôr), levámos uma forquilha (utensilio mais adequado para evitar cortar o isco quando se cava) e estávamos inclinados a procurar a "borracheira", famoso isco característico pela sua dureza, impedindo que se desfaça logo na primeira investida e que ultimamente tem dado boas provas na captura de douradas. Fartámo-nos de cavar e já quase no final, lá começámos a apanhar algumas, juntamente com coreano, minhocão, tripa e minhoca da areia, que para quem nunca tinha apanhado, foi um bom resultado.


Combinada a pescaria para as 19h30, assim fomos para o pesqueiro, mas faltava ainda o Cintra que acabaria por vir um pouco mais tarde. Começámos a pescar por volta das 21h00, o vento era fraco de noroeste e com a maré a encher, esperava-se bons resultados. Entretanto como o Cintra tinha trazido umas bifanas e uma chouriça daquelas tipo caseiras, fomos petiscando e falando sobre a vida. No segundo lançamento que fiz, ferrei uma douradinha com 0,5kg e ficámos a pensar "está a começar bem", o Cintra ainda tirou um sargo pequeno e até às 02h00 da manhã, não saiu mais nada.


Elas não apareceram como esperávamos, mas o melhor de tudo foi mesmo o petisco que estava um mimo e o convivio que é sempre um factor, muitissimo agradável na companhia de amigos.